Politica

Acordo contra o crime organizado

Brasil faz parceria com Israel para cooperação internacional e troca de conhecimentos no combate à criminalidade

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 29/12/2019 04:13
Bolsonaro com Netanyahu, na visita que fez ao país em abril




O Brasil vai ratificar um acordo que cria mais uma parceria com Israel, aliado prioritário do governo desde o início de 2019. Desta vez, o foco é o combate à corrupção e ao crime organizado. O acerto será publicado no Diário Oficial da União, amanhã, e prevê pontos importantes de cooperação internacional e troca de conhecimentos.

Segundo nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), órgãos de segurança pública dos dois países farão intercâmbio de experiências sobre crimes internacionais que, para serem combatidos de maneira eficaz, necessitam de mecanismos modernos de troca de informações. Tráfico de pessoas, armas de fogo, munição e explosivos, terrorismo e maneiras de financiar atividades terroristas entram na lista de áreas de conhecimento que devem ser exploradas na parceria.

O presidente Jair Bolsonaro já havia sinalizado, no início do ano, que fortaleceria os laços de parceria com Israel nas áreas de ciência, tecnologia e segurança pública. O chefe do Executivo chegou a visitar o país no primeiro semestre de 2019 e contou com o auxílio do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas. O Brasil estreitou a parceria também ao inaugurar um escritório comercial em Jerusalém, no último dia 15.

Descanso

Bolsonaro está desde sexta-feira na Base Naval de Aratu, na Bahia. Ontem de manhã, ele foi à praia de Inema. Chegou por volta das 11h30 e estava acompanhado da filha Laura, 9 anos, além de um grupo de cerca de 30 pessoas.

O presidente passará o réveillon na base naval, que fica cerca de 40 quilômetros de Salvador, e só retornará a Brasília em 5 de janeiro.

O dia nublado atraiu poucos banhistas à praia, que fica numa área fechada da Marinha, e Bolsonaro pôde aproveitar a tranquilidade do lugar sob dois toldos. Em determinado momento, ele se afastou do grupo e caminhou na direção de algumas pessoas também presentes na praia. Ele as cumprimentou, tirou fotos e conversou com elas por alguns minutos.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não acompanha o presidente. O presidente afirmou que ela não viajaria porque seria submetida a uma cirurgia, sem detalhar o procedimento. Na sexta-feira, a própria primeira-dama falou com jornalistas e disse que a intervenção cirúrgica ;não é grave;. (Com Agência Brasil)


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