Correio Braziliense
postado em 05/01/2020 08:00
A embaixada do Brasil no Iraque recomenda evitar deslocamentos a Bagdá, capital do país. O alerta foi feito em nota divulgada, na sexta-feira à noite, para orientar brasileiros na região. No comunicado, a embaixada avalia que o país vive um “quadro de incertezas e especulações” depois da morte do chefe da divisão de elite das Guardas Revolucionárias do Irã, Qassem Soleimani.
A morte do militar foi provocada por bombardeios efetuados por forças dos Estados Unidos, na quinta-feira. Outra recomendação feita foi “monitorar as notícias por meio de fontes confiáveis, evitando decisões baseadas em rumores e especulações”.
A morte do militar foi provocada por bombardeios efetuados por forças dos Estados Unidos, na quinta-feira. Outra recomendação feita foi “monitorar as notícias por meio de fontes confiáveis, evitando decisões baseadas em rumores e especulações”.
Aliado político do presidente americano, Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro associou Soleimani ao terrorismo e disse que a posição do Brasil é de se “aliar a qualquer país no mundo no combate ao terrorismo”. Ontem, porém, em live nas redes sociais, ele foi mais cauteloso. Ele elogiou o Legislativo e o Judiciário por decisões tomadas recentemente envolvendo navios iranianos atracados no Brasil. Segundo Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) acertou na decisão.
“Há poucos meses, tivemos dois navios iranianos no Brasil que tinham que ser abastecidos e havia interesse de outros países de que não fossem reabastecidos. Mas, junto ao STF, o presidente (Dias Toffoli) deferiu liminar. Foram reabastecidos e foram embora. É a questão do embargo americano. Quando se trata de alimentos, não tem embargo. É uma decisão minha, difícil, mas o STF se antecipou e decidiu favoravelmente. A gente precisa do Judiciário. Nós somos o Poder. O Poder sou eu, Dias Toffoli, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia (presidentes do Senado e da Câmara), basicamente a cúpula do Poder brasileiro somos nós quatro, queira ou não”.
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