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Bolsonaro admite que existe possibilidade de não ir a Davos

Segundo o presidente, ''o mundo tem seus problemas de segurança'', mas não citou diretamente a crise entre Estados Unidos e Irã como justificativa

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta segunda-feira (6/1), que existe a possibilidade de não participar do encontro anual do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, na Suíça. Ele não deixou claro qual seria o motivo da desistência.

Segundo ele, "o mundo tem seus problemas de segurança", mas não citou diretamente a crise entre Estados Unidos e Irã como justificativa. O presidente afirmou que é preciso ver "o que acontece" até o evento, previsto para acontecer ainda este mês. O Palácio do Planalto acompanha os desdobramentos da morte do general Quassim Suleimani, comandante da Força Quds, unidade da Guarda Revolucionária do Irã.

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Questionado sobre eventuais riscos de atentados no evento, afirmou que este é um assunto para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e para o ministro da Defesa, Fernando Azevedo. Bolsonaro chegou a fazer uma brincadeira dizendo que só falta Heleno "dormir com ele", em referência à proximidade do ministro responsável por sua segurança.

O presidente também sinalizou que o Brasil mantém apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e voltou a elogiar a relação entre os dois países. "Não faço qualquer crítica contra Donald Trump", declarou em coletiva de imprensa. "Não podemos coadunar com terrorismo no mundo", completou em seguida

Em nota, após o ataque dos EUA contra um alto militar iraquiano, o Itamaraty disse que o Brasil "está pronto para participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento".