Politica

Governo lançará edital para filmes sobre Independência e história do Brasil

Anúncio ocorre cinco meses após suspensão de edital que patrocinava produções sobre questões de gênero

Correio Braziliense
postado em 16/01/2020 20:41

Anúncio ocorre cinco meses após suspensão de edital que patrocinava produções sobre questões de gêneroO secretário de Cultura, Roberto Alvim, anunciou, na noite desta quinta-feira (16/1), que o governo Federal lançará um edital para financiar filmes que retratem a Independência do Brasil e falem sobre grandes figuras históricas. O anúncio foi feito ao lado do presidente Jair  Bolsonaro e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante live transmitida pelo Facebook. 

 

De acordo com o secretário, o edital deve ser lançado entre fevereiro e março. O anúncio ocorre cerca de cinco meses após a suspensão de um edital  da Ancine criticado pelo presidente por produções inscritas na categoria "diversidade de gênero". "Tínhamos aqui uma ideia de fazer cultura para uma minoria. Nunca censuramos nada. Me revoltei com muitos  filmes. Mandei suspender qualquer concessão. Pode fazer, mas não com dinheiro público", justificou Bolsonaro. "Todo patrocínio tem uma curadoria, nada mais do que isso. Não é censura", completou o secretário de Cultura. 

 

Segundo Roberto Alvim, o edital contemplará várias categorias, além das que valorizam a história brasileira. "Tentando criar um cinema sadio, ligado aos nossos valores e alinhado a essa ideia de conservadorismo em arte, que é uma arte que dignifique a condição humana", explicou. 

 

O secretário ainda anunciou que lançará um edital do Prêmio Nacional das Artes. O projeto patrocinará diversas produções artísticas em todo o país, no que ele classificou como "maior política cultural do governo". Os patrocínios serão para óperas, peças de teatro, pintura, escultura, literatura, música popular e erudita e histórias em quadrinho. Além disso, as obras serão distribuídas gratuitamente para a população. Alvim disse ainda que essa política se alinha ao que foi proposto por Bolsonaro quando o convidou a ocupar o cargo. "Criar arte e cultura de qualidade, alinhados às transformações políticas que trouxeram o senhor para esse cargo. Que eu fizesse uma cultura que não destruísse, mas que salvasse a juventude", afirmou. 

 

 

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