Correio Braziliense
postado em 17/01/2020 16:08
Enquanto o governo federal pensa em um novo nome para substituir Roberto Alvim como secretário especial da Cultura, o hoje secretário-adjunto da Cultura, José Paulo Soares Martins, deve permanecer interinamente na chefia da pasta. Nesta sexta-feira (17/1), Alvim foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro em razão de um vídeo no qual ele faz discurso parecido ao do ministro da Propaganda na Alemanha Nazista, Joseph Goebbles.Esta não é a primeira vez que José Paulo Martins fica no comando da Secretaria Especial da Cultura. Entre agosto e novembro de 2019, ele permaneceu temporariamente no posto até a nomeação de Alvim. Antes, o cargo era de Henrique Pires, que acabou demitido pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, quando a secretaria ainda permanecia ao Ministério da Cidadania (hoje, a Cultura é subordinada ao Ministério do Turismo).
Na página oficial da Secretaria Especial da Cultura, José Paulo Martins é classificado como administrador com mais de 47 anos de carreira na iniciativa privada. De acordo com o órgão, ele foi diretor e conselheiro de diversas organizações empresariais, sociais e culturais, entre elas o Movimento Brasil Competitivo, o Instituto Gerdau, as Fundações Iberê Camargo, Bienal de Artes do Mercosul, o Movimento Todos Pela Educação e o Movimento Brasil Competitivo.
Antes de atuar na Secretaria Especial da Cultura, ele integrou o Ministério da Cultura, de junho de 2016 a dezembro de 2018, onde conduziu a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic). José Paulo Martins também participou da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic), no período 2015-2016, representando a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo a Secretaria Especial da Cultura, o secretário interino "considera a cultura um dos principais eixos de desenvolvimento social e econômico do Brasil".
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