Politica

Bolsonaro diz que está se acostumando com comida indiana

Depois de comer arroz e macarrão à bolonhesa no primeiro dia que chegou à Ìndia, presidente diz que acostumando: 'A comida está boa'

Correio Braziliense
postado em 26/01/2020 17:57
Nova Délhi -- O presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva têm passado apertos nas viagens internacionais por conta da comida dos países visitados desde outubro do ano passado, tanto na Ásia quanto no Oriente Médio. Na Índia, por exemplo, onde ele está no terceiro dia na capital indiana e no segundo da visita de Estado ao país asiático, não tem sido diferente. Aos poucos, ele confessou que está se acostumando com a comida indiana.

“Aqui eu estou comendo. A comida está boa. Está excelente”, afirmou o presidente, neste domingo (26/1), a jornalistas antes de ir para mais um jantar em Nova Délhi. No entanto, ele contou que não gosta de comida muito apimentada, um fator muito comum nos pratos indianos. “Mas, com um pouquinho (de pimenta), vai. Senão, eu vou morrer de fome! Eu não vou emagrecer. Pode ter certeza disso”, disse.

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Apesar de a comida não ser habitual para o presidente, que gosta de refeições mais simples, ele contou que não reclama do que vem no prato. “O militar só não come o que não tem. Agora, se preciso for, eu como qualquer coisa, entendeu?”, afirmou.

No primeiro dia na Índia, na sexta-feira (24/1), o presidente contou que jantou arroz e macarrão à bolonhesa. A carne do molho era de carneiro, segundo assessores da Presidência. 

Miojo na mala


Integrantes da comitiva contaram que os momentos mais difíceis à mesa durante as últimas viagens presidenciais foram no Japão e na China, no ano passado. Segundo um deles, um dos pratos mais estranhos que ele experimentaram foi uma sopa de barbatana de tubarão, uma iguaria chinesa.

Nos países árabes, houve frustração com os banquetes com comidas que eles não conheciam. “A gente achava que ia comer, kibe, esfirra, tabule, mas tinha um monte de prato que nunca vimos antes”, contou um ministro que integra a comitiva.

Apesar de ter R$ 24 mil para poder gastar no cartão corporativo, o presidente disse que não gasta um centavo e prefere levar macarrão instantâneo nas viagens em casos de emergência. “Tenho comigo bastante (Miojo) aí. Mas a comida daqui estou conseguindo comer. Quem gosta da gastronomia chinesa, japonesa é uma maravilha. Mas eu não me adaptei. Paciência”, afirmou.

Os próximos roteiros ainda estão sendo montados, e, neste primeiro semestre, além da Flórida, nos Estados Unidos, Bolsonaro já tem dois países europeus na lista das novas visitas: Hungria e Polônia. Países do Leste Europeu. 

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