Volta atrás no Pros

Correio Braziliense

postado em 01/02/2020 04:12

 

 

A Justiça do Distrito Federal determinou, ontem, que o grupo que alega integrar a Executiva Nacional do Pros desocupe a sede do partido, no Lago Sul. O juiz Hilmar Castelo Branco, da 21ª Vara Cível de Brasília, entendeu que os atuais ocupantes não provaram a regularidade da decisão que depôs Eurípedes Júnior da presidência da sigla.

A diretoria do Pros está no meio de uma briga entre dois grupos. De um lado, Eurípedes Júnior, eleito em 2013 para a presidência, e seus apoiadores; de outro, Marcus Vinicius Chaves, ex-secretário de Comunicação e sua equipe.

Na decisão, Castelo Branco concedeu o prazo de 48 horas para que o local seja desocupado de forma voluntária. Ele autorizou o uso de força policial, com permissão para arrombamento, para cumprimento da ordem de reintegração de posse.

Para o magistrado, a documentação registrada em cartório por Chaves, que se intitula presidente da Executiva Nacional, e sua equipe não prova que a deposição de Eurípedes Júnior e demais integrantes da diretoria ocorreu de forma legal.

Eurípedes Júnior é acusado de utilizar o fundo partidário para fins pessoais, como a compra de um helicóptero usado para deslocamento entre a casa dele, em Planaltina de Goiás, e a sede do partido, no Lago Sul. O advogado Alex Duarte, que integra a defesa do Pros, afirmou que os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comprovam que o cliente é o atual presidente da legenda. Sobre a acusação em relação ao uso do fundo partidário, o defensor negou que Eurípedes Júnior tenha cometido qualquer irregularidade. (RS)