O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, deve ser beneficiado com progressão de regime e ir para o semiaberto. O benefício está relacionado com a pena que ele cumpre por lavagem de dinheiro e associação criminosa. A Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu parecer favorável para a mudança.
A Polícia Federal prendeu Geddel após apreender um montante de R$ 51 milhões em dinheiro que estavam escondidos em um apartamento em Salvador (BA), em julho de 2017. Denunciado cinco meses depois, o ex-ministro pegou 14 anos e 10 meses de prisão e, agora, reúne as condições para se beneficiar com a progressão de regime.
Segundo a Procuradoria Geral (PGR) divulgou, em seu parecer, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, coordenadora da Grupo de Trabalho da Lava Jato no órgão, destacou que Geddel cumpriu "a fração da pena necessária à progressão para o modelo semiaberto". "A manifestação foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (3)", divulgou a PGR.
A defesa de Geddel também pediu redução da pena. O argumento é que o ex-ministro estava trabalhando e estudando na prisão. Araújo afirmou, porém, que, nesse caso, a defesa deverá encaminhar os documentos para uma avaliação pelo juiz da Vara de Execuções Penais, em primeira instância.
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