O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na tarde desta segunda-feira (17/2), que amanhã (18/2) o novo texto da reforma administrativa será apresentada a ele pela equipe econômica. Bolsonaro repetiu que ela não atingirá os atuais servidores públicos e que está na fase final de ajustes. A fala ocorreu na entrada do Palácio da Alvorada.
"Estamos na iminência de mandar a reforma administrativa. Não vai atingir os já servidores. Não vai ser mexido nada no tocante a eles. A reforma está 'otimando', né? Sempre tem um pequeno acerto a mais para fazer, um pequeno acerto a mais pra fazer. Amanhã, a previsão é, à tarde, de eu ser apresentado à nova proposta. Espero que essa semana nasça essa criança aí que tá demorando muito pra nascer. Tá parecendo filhote de elefante, né?Dois anos de gestação de elefante", apontou.
Sobre a garantia de estabilidade a determinadas carreiras, o chefe do Executivo preferiu não comentar. "Nós vamos ter algumas que serão propostas por nós e depois o Legislativo pode alterar e propor outras. Grande parte, quem faz a reforma, como sempre foi, a palavra final é do Legislativo. Ainda mais PEC. Eles promulgam, decidiram, promulgam. Espero que nasça essa semana", concluiu.
Ainda nesta manhã, Bolsonaro afirmou que a reforma administrativa está "madura" para ser encaminhada ao Congresso, mas que restam apenas "algumas alterações". Bolsonaro não citou uma data de previsão, no entanto, apontou que a proposta deverá ser enviada ao parlamento "o mais rápido possível".
Bolsonaro também falou sobre um eventual congelamento de concursos públicos até a aprovação da reforma. "Não é travar (concurso público). É um peso muito grande o serviço público no Brasil. Vocês devem lembrar da promulgação da Constituinte, a quantidade de trens da alegria, isso inchou os quadros. Se não fizer algo, atuais servidores vão ficar sem receber lá na frente. Então não é travar. Concursos públicos, só os essenciais, essa que é a ideia", reforçou.
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