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Bolsonaro diz que estuda volta de sorteios na TV, a pedido das emissoras

''Se eu pedi para estudar [o assunto], é sinal de que existe a possibilidade'', declarou o presidente

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nesta segunda-feira (17/2) que a equipe econômica do governo estuda a volta de sorteios na televisão. “Eu vou discutir só quando chegar a proposta final na minha mesa”, apontou. “Se eu pedi para estudar [o assunto], é sinal de que existe a possibilidade”, declarou.

A iniciativa foi proibida nos anos 90, por ser considerada danosa e prejudicial aos consumidores. Segundo a Folha de S. Paulo, a pedido da Rede TV!, principal interessada no negócio, Record, SBT e Band, o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, articulou uma reunião no final do ano passado entre os principais executivos dos canais e o presidente para convencê-lo a levar a frente a proposta. Participaram do encontro Amilcare Dallevo Jr., dono e presidente da RedeTV!, José Roberto Maciel, presidente do SBT, Luís Cláudio Costa, presidente da Record, e Paulo Saad Jafet, vice-presidente da Band.
 
Na década de 1990, os sorteios na televisão ocorriam em grande quantidade. Os telespectadores ligavam ou enviavam uma mensagem para um número e participavam do sorteio. A ligação ou SMS era tarifado. Entre os bens sorteados estavam casas, carros, eletrodomésticos e etc. Um bom exemplo é o sorteio dos "500 gols Faustão", apresentado na rede Globo, no programa Domingão do Faustão, durante parte da década de 1990.