Politica

Reforma passa à frente do lançamento de programa

Correio Braziliense
postado em 19/02/2020 04:04
O Palácio do Planalto teve de cancelar a cerimônia, marcada para as 17h30, para divulgar o Programa Brasil Mais de incentivo à micro, pequena e média empresa. De acordo com o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, a mudança de planos se deu porque o presidente Jair Bolsonaro estava reunido com ministros para finalizar a proposta de reforma administrativa.

Segundo Rêgo Barros, o programa Brasil Mais terá investimentos de R$ 1 bilhão. “Será o segundo maior programa de produtividade do mundo e o maior de transformação digital da América Latina”, disse. Não foi detalhado, porém, em quanto tempo será feito o investimento.

O porta-voz informou que o programa amplia o escopo do Programa Brasil Mais Produtivo, criado pelo ex-presidente Michel Temer, em 2016, que tinha ênfase na ampliação da produtividade, eficiência e competitividade da indústria, principalmente manufatureira.

“O Programa Brasil Mais tem a finalidade de agregar outras ferramentas de aumento da produtividade e de promoção de capacidades gerenciais nas empresas, além de incluir os setores de comércio e serviços e ampliar o atendimento a toda a indústria de transformação”, disse Rêgo Barros. O Programa Brasil Mais Produtivo oferecia consultoria tecnológica para empresas inscritas.

Segundo ele, o objetivo é integrar os serviços de parceiros estratégicos, como o Senai e Sebrae. O porta-voz informou que será disponibilizada uma plataforma única para iniciativas e para a difusão de informações e oportunidades para o aperfeiçoamento produtivo e o avanço digital.

Rêgo Barros explicou que o programa terá quatro linhas: de conduta e sensibilização de cerca de dois milhões de pessoas; de otimização de 200 mil empresas; de transformação digital de 50 mil empresas; e de economia 4.0 de seis mil empresas. Também não foi detalhado como as empresas terão acesso ao programa e quais os mecanismos de cada eixo.

O programa foi assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes; pelo secretário especial de Produtividade e Emprego, Carlos da Costa; pelo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet; pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; e pelo diretor-presidente do Sebrae, Carlos Mélis.

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