Politica

''Ninguém me convidou para nada'', diz Terra sobre liderança da Câmara

Nos bastidores do Planalto, a informação é de que o chefe do Executivo tem consultado aliados sobre o assunto

Correio Braziliense
postado em 19/02/2020 17:03

Nos bastidores do Planalto, a informação é de que o chefe do Executivo tem consultado aliados sobre o assuntoO ex-ministro da Cidadania, o deputado federal Osmar Terra, negou na tarde desta quarta-feira (19) ter recebido convite por parte do presidente Jair Bolsonaro para assumir a liderança do governo na Câmara. A fala ocorreu após a cerimônia de lançamento do Centenário Olímpico do Brasil, no Palácio do Planalto.

 

Quem exerce atualmente a função de líder do governo na Casa é o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). Nos bastidores do Planalto, a informação é de que o chefe do Executivo tem consultado aliados sobre o assunto. A avaliação é de que Terra conseguirá costurar com maior expertise a interlocução entre o Executivo e o Legislativo.

 

Nesta manhã (19) e ontem (18), o deputado Major Vitor Hugo se reuniu no Palácio do Planalto com Bolsonaro. Ele, que também esteve presente na solenidade esportiva, disse ao final que “não há indicação de que isso (mudança de liderança) vá ocorrer”. Segundo ele, o assunto tratado com o chefe do Executivo foi a reforma administrativa.

 

Mais cedo, ao Correio, a assessoria de Vitor Hugo afirmou não ter informações de que o cargo esteja em discussão e que nenhuma sinalização do tipo foi dada pelo presidente na reunião.

 

Vitor Hugo é visto como um fiel correligionário dentro da base governista e foi um dos que mais auxiliou o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, durante a liderança do PSL, à época. Caso a mudança se confirme, Terra será o terceiro emedebista a ocupar o cargo de líder do governo, o que dará ainda mais evidência ao partido. 

 

Como líder no Congresso, está o senador Eduardo Gomes (MDB-TO). No senado, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE).

 

Após a demissão anunciada no último dia 13, Osmar Terra retornou ao cargo de deputado federal. No dia, ele afirmou por meio de nota que estaria onde fosse "mais importante para o governo e para o presidente Jair Bolsonaro". 

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