Politica

Bolsonaro diz que enviará reforma administrativa ao Congresso após carnaval

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também presente na cerimônia, destacou que Bolsonaro está analisando o texto da reforma e, por isso, o mesmo ainda não foi enviada à Câmara

Correio Braziliense
postado em 20/02/2020 19:24

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também presente na cerimônia, destacou que Bolsonaro está analisando o texto da reforma e, por isso, o mesmo ainda não foi enviada à CâmaraO presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (20) que a reforma administrativa ficará para depois do carnaval. A fala foi dita na entrada do Palácio da Alvorada. Questionado sobre quando o texto final seria enviado, o chefe do Executivo afirmou: “Vamos deixar para depois do Carnaval, então?”.

 

Mais cedo, Bolsonaro afirmou que, embora ainda não esteja pronta, a reforma administrativa está “madura”. 

 

“Está madura agora. Não podemos apresentar uma reforma e depois, nós mesmos buscarmos deputados e senadores para que ela venha a ser corrigida”, justificou. A fala foi dita durante um discurso de lançamento da nova linha de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal com taxa fixa.

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também presente na cerimônia, destacou que Bolsonaro está analisando o texto da reforma e, por isso, o mesmo ainda não foi enviada à Câmara.

 

“O presidente está dando uma olhada e fazendo algumas mexidas que são corretas”, apontou.

 

Ele ressaltou que o presidente tem o direito de dar palpite na reforma. Ainda exemplificou: “A turma técnica sonhando com um futuro de administração pública completamente despolitizada e desaparelhada. Eles vão lá na reforma e colocam: qualquer funcionário público não pode ter filiação partidária. Aí o presidente fala: Pera aí. O exercício da política é um direito da liberdade. Hoje em dia ele pode ser funcionário público e pode escolher o partido dele. Não tem problema nenhum. Então o presidente vai lá e dá uma mexidinha. Então está demorando um pouquinho a chegar lá na Câmara porque tem uma mexida ou outra que são também perfeitamente possíveis. O presidente teve 60 milhões de votos e não vai dar palpite na reforma? Tem que dar sim. Então está lá na mão dele também. E é normal. Absolutamente normal”, concluiu.

 

 

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