Correio Braziliense
postado em 21/02/2020 04:13
Um grupo de senadores viajou ao Ceará para participar das negociações sobre a greve da PM do estado, após o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) ter sido baleado quando tentava invadir uma unidade da corporação na cidade de Sobral. Até ontem, mais de 300 Inquéritos Policiais Militares (IPMs) foram instaurados para investigar o motim dos policiais, que reivindicam aumento salarial. Os procedimentos estão a cargo da Controladoria-Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), que também abriu processos disciplinares.
“Queremos ajudar a pacificar este momento em relação à mobilização de policiais militares no Ceará. É a nossa missão, e a minha, particularmente, como senador e também como veterano policial militar”, disse o líder do PSL no Senado, Major Olímpio, que está em Fortaleza com os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). A agenda dos parlamentares incluía reuniões, ontem, com o governador Camilo Santana (PT) e, posteriormente, com representantes dos grevistas.
O governo tem sido duro na resposta ao movimento dos PMs, que, pela Constituição, são proibidos de fazer greve. Os investigados nos mais de 300 inquéritos poderão responder pelos crimes militares de motim, revolta e depredação do patrimônio público. As esposas dos grevistas também são alvo dos inquéritos, segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, André Costa.
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