Politica

Maia: 'Prometi não falar mal do ministro da Educação, senão ele não cai'

O presidente da Câmara participou de evento sobre educação para falar sobre pautas relacionadas ao tema na Casa, principalmente o Fundeb que deve ser votado nos próximos dias

Correio Braziliense
postado em 09/03/2020 19:33

O presidente da Câmara participou de evento sobre educação para falar sobre pautas relacionadas ao tema na Casa, principalmente o Fundeb que deve ser votado nos próximos diasO presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou fazer comentários sobre o ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante um evento sobre educação nesta segunda-feira, 9, em Brasília e deixou claro o motivo. "Ao aceitar o convite (para o evento), prometi não falar mal do ministro da Educação, senão ele não cai", disse Maia, provocando risos na plateia.

 

Maia e Weintraub já protagonizaram embates públicos. Em fevereiro, o deputado fez ataques diretos a Weintraub ao acusá-lo de "brincar" com o futuro das crianças. "Fiz apenas uma crítica (a Weintraub), pois fui perguntado. Minha opinião pessoal não interfere na minha relação com o governo", minimizou Maia na época.

 

Maia participou do evento para falar sobre pautas relacionadas à educação na Câmara, principalmente o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) que deve ser votado nos próximos dias.

 

O relatório da deputada Dorinha Seabra (DEM-TO) estabelece um crescimento escalonado nos aportes da União, hoje de 10% da participação dos estados e municípios. Em 2021, seriam 15%. Em seguida, o índice seria acrescido de 1% ao ano, até alcançar os 20% em 2026. O governo deve enviar sugestões para alterar o texto, mas o presidente da comissão, deputado Bacelar (Pode-BA), considera que os parlamentares estariam dispostos a, no máximo, estender o prazo.

 

Maia disse ainda durante o evento ter certeza de que, com maior ou menor participação do governo nas negociações, a comissão especial formulará um "ótimo texto" sobre a questão do Fundeb. Segundo ele, a discussão precisa ter um desfecho até abril para dar tempo de o Senado debater o tema até o fim do ano.

 

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