A carta conjunta é assinada por 75 parlamentares de partidos como o Podemos, Cidadania, PSL, PDT, PSD e PSC. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi um dos aderidos. “Não recebi a carta ainda não, tá. Precisa dar uma analisada lá. Vou despachar com gente aqui. Nem estou sabendo dessa carta”, disse.
A previsão inicial era de que os parlamentares fossem recebidos pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. No entanto, ele participou de uma reunião com Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Uma das pautas foi justamente a discussão dos projetos orçamentários. Posteriormente, aventou-se que o documento fosse entregue para o ministro da Casa Civil, Braga Netto, mas ele está no Rio.
O grupo foi recebido então por auxiliares da pasta que garantiram que o texto seria entregue para Bolsonaro. O pedido foi recebido pelo secretário-executivo da Casa Civil, general Sérgio José Pereira. O texto-base do projeto foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta tarde.
O chefe do Executivo ainda negou ter conversado com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) sobre o assunto. “Não conversei com os dois. Teve ministro meu que já conversou com o Alcolumbre. Estamos negociando, conversando, para que chegue a um bom termo sobre essa questão do orçamento aí”, disse.
Ao ser questionado se apresentaria provas sobre a afirmação de que teria ganho as eleições em primeiro turno e sobre fraudes no sistema de votação em 2018, Bolsonaro deu as costas e entrou no carro rumo a residência oficial.