Politica

Comitiva presidencial tem 14 infectados

Correio Braziliense
postado em 17/03/2020 04:16
Um dos confirmados, ontem, foi o secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo

Mais três pessoas que acompanharam o presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, no início do mês, estão com coronavírus: o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade; o secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo; e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Flávio Roscoe. Assim, chega a 14 o número de integrantes da comitiva que foram infectados.

Por enquanto, três autoridades que integraram oficialmente a comitiva presidencial testaram positivo para o coronavírus: o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten; o senador Nelsinho Trad (PSD-MS); e o encarregado de negócios do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster.

Também estão infectadas outras quatro pessoas que se encontraram com Bolsonaro e autoridades em Miami, durante a viagem. Um deles é o “número dois” de Wajngarten na pasta, Samy Libermam, secretário Especial Adjunto de Comunicação Social da Presidência.

Além dele, testaram positivo o publicitário Sérgio Lima, que trabalha com Bolsonaro na criação do partido Aliança pelo Brasil; a advogada do presidente, Karina Kufa; e o prefeito de Miami, Francis Suarez, que posaram para foto com Bolsonaro durante a viagem.

Os outros quatro infectados fizeram parte da equipe de apoio na viagem — seguranças e assessores de comunicação e de cerimonial, por exemplo. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) assegurou que todo o grupo já tinha “optado por um regime de auto-isolamento” desde a chegada ao Brasil.

“Dentro desse grupo, quatro indivíduos apresentaram resultado positivo, porém todos eles estão com um quadro de saúde ainda assintomático. Dessa forma, cumprirão em suas residências o isolamento recomendado de 14 dias”, disse o GSI, em nota.

Negativo


O teste de Bolsonaro deu negativo, mas deve ser refeito nesta semana, a pedido do Ministério da Saúde. A pasta também recomendou que o presidente fique em monitoramento. No domingo, ele contrariou a orientação da pasta e participou de ato público contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), em frente ao Palácio do Planalto.

Sem máscara ou qualquer medida de cautela, Bolsonaro chegou a apertar a mão de apoiadores e a inflar as reações. Nas redes sociais, o presidente postou vídeos de manifestações em diversas cidades do país, em meio ao surto de coronavírus.

O teste também deu negativo para a primeira-dama Michelle Bolsonaro; o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD); e os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

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