Politica

Zema discorda de Bolsonaro e diz que manterá recomendações da OMS

Em vídeo postado nas redes sociais, o líder estadual comentou sobre tópicos da conversa com o presidente

Correio Braziliense
postado em 25/03/2020 16:42
Em vídeo postado nas redes sociais, o líder estadual comentou sobre tópicos da conversa com o presidenteApós reunião por videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema afirmou que manterá as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) por conta do coronavírus. Ontem , Bolsonaro defendeu o fim do isolamento. Em vídeo postado nas redes sociais, o líder estadual comentou sobre tópicos da conversa com o presidente. Também participaram da reunião outros governadores do Sudeste como João Doria,  Wilson Witzel e Renato Casagrande. 

“Minha prioridade é salvar vidas, portanto, Minas continua seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Em videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro, levei minha preocupação com o povo mineiro e a nossa economia”, escreveu Zema na legenda do vídeo. No entanto, na gravação, Zema amenizou o tom ao dizer que assim como Bolsonaro, também se preocupa com os impactos do Covid-19 na economia.

“Quero lembrar que em Minas Gerais nós estamos adotando as melhores práticas. Aquelas recomendadas pela OMS e já adotada em países desenvolvidos. Queremos em primeiro lugar a preservação da vida, mas compartilho com o presidente a preocupação com questão econômica e muito provavelmente o ministério da Economia deverá propor algumas medidas visando a preservar os empregados e também os empregadores, inclusive, mencionei isso, com o ministro Paulo Guedes é importantíssimo nós termos algumas medidas neste sentido com uma certa urgência e levei também os pleitos de Minas Gerais. Minas Gerais é um estado que está sendo seriamente impactado, vamos ter, caso essa situação perdure, uma queda na arrecadação de ICMS na ordem de 7 , 5 bi isso seria catastrófico para o nosso estado corresponde a duas folhas de pagamento que o estado arca mensalmente”, apontou.

O governador mineiro caracterizou a reunião como ‘positiva’ e ainda pediu a Bolsonaro para antecipar os recursos da Lei Kandir e fazer uma articulação para que o Congresso Nacional aprove o Plano Mansueto. 

“Levei o pleito para que o governo federal tente antecipar a Lei Kandir, tente encaminhar e fazer com que o Congresso aprove o quanto antes o projeto Mansueto que vai ajudar os Estados endividados. Enfim, foi uma reunião bastante produtiva, tenho certeza que Minas e o Brasil estão tomando as medida certas para que nós venhamos a superar esse que talvez seja o momento mais difícil das últimas décadas”, concluiu.

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