Correio Braziliense
postado em 02/04/2020 13:01
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pretende votar o Plano Mansueto e a proposta de emenda à Constituição (PEC) da segregação do orçamento nesta sexta-feira (3/4).O primeiro socorre estados e municípios com dificuldades fiscais e dará fôlego para as esferas da federação enfrentarem o coronavírus. O segundo separa os orçamentos da crise e o anual e transforma em temporário todo gasto para o combate à pandemia no país e os efeitos na saúde e na economia.
O anúncio foi feito durante uma live promovida pelo banco Santander, em que o parlamentar respondeu a perguntas de economistas, na manhã desta quinta-feira (2/4). "Na Câmara, sexta, temos que terminar a votação (da PEC) nos dois turnos. Eu estou otimista. O sistema é lento. Quando estamos com todo mundo remoto, o número de mensagens é muito grande. Funciona bem, mas é mais lento. Os microfones ficam fechados e eu tenho que ir abrindo. Isso gerou atraso (na votação na quarta). Eu podia ter estendido, mas preferi deixar pra sexta. Avaliamos até retificar o relatório”, disse.
"Ouvir mais gente nos ajuda a construir um texto que proteja melhor a todos. A Câmara logo cedo consegue ter um debate de 40 minutos, votação de primeiro turno, quebra de interstício, segundo turno, e votamos o Plano Mansueto”, afirmou Maia.
Segundo o presidente da Câmara, a expectativa é retomar as demais reformas econômicas após o fim da crise. Embora tenha, novamente, cobrado do governo um pacote e ações mais rápidas, Maia destacou que o momento é, também, uma oportunidade para restabelecer a comunicação entre Legislativo e Executivo.
Segundo o presidente da Câmara, a expectativa é retomar as demais reformas econômicas após o fim da crise. Embora tenha, novamente, cobrado do governo um pacote e ações mais rápidas, Maia destacou que o momento é, também, uma oportunidade para restabelecer a comunicação entre Legislativo e Executivo.
Saiba Mais
Maia fala de uma relação de respeito. “Então, tenho dito, a gente tem que organizar a crise para ter, pelo menos, respeito. O governo fala em reforma, não dá pra trabalhar com reforma fantasma. Preciso do texto. Mas não é hora de discutir isso agora”, afirmou.
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