Correio Braziliense
postado em 15/04/2020 18:29
Após uma semana de impasse e incertezas em relação à demissão do ministro Luiz Henrique Mandetta, a linha de frente do Ministério da Saúde colocou as cartas sobre a mesa e falaram abertamente sobre a transição de cargos em meio aos trabalhos para conter o Covid-19. “Queremos dar total condição a quem venha trabalhar, não estamos aqui para dificultar a vida de absolutamente ninguém”, disse Mandetta durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (15/04). “Mas claramente esse caminho não é o que tem a ressonância para que ele possa ser conduzido dessa maneira”, ponderou.
Questionado se foi informado pelo próprio presidente Bolsonaro sobre a eminente demissão, Mandetta disse que se trata de uma situação pública e acrescentou: “Não somos insubstituíveis, em nenhum momento falamos que somos. São visões diferentes. O ministro afirmou que há muitas alternativas, profissionais experientes, apesar de acreditar que a linha seguida atualmente pela pasta é a correta. “Ele (Bolsonaro) externa que quer outro tipo de posição por parte do Ministério da Saúde que eu, baseado no que nós recebemos, baseado em ciência, tenho esse caminho para oferecer.
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Na mesma linha o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, indicou que iria permanecer no cargo até segunda ordem. “Os cargos eletivos são passageiros e dessa maneira estamos trabalhando para que quem quer que venha, dê continuidade ao trabalho da melhor maneira possível”. Wanderson chegou a entregar uma carta de demissão no setor onde trabalha, na manhã desta quarta-feira (15/04), mas o ministro não aceitou a desistência.
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