Correio Braziliense
postado em 16/04/2020 18:44
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender em pronunciamento em rede nacional na tarde desta quinta-feira (16) a flexibilização do isolamento social e a reabertura dos comércios.
Ao falar sobre a demissão do ministro da Saúde, Henrique Mandetta e da posse do oncologista Nelson Teich para o cargo, o chefe do Executivo apontou que juntamente com o vírus, veio uma “verdadeira máquina de moer empregos”. Bolsonaro sinalizou que pediu ao oncologista Nelson que procurasse uma maneira de flexibilizar o isolamento horizontal.
“O que eu conversei ao longo desse tempo com o oncologista Dr. Nelson, foi fazer com que ele entendesse a situação como um todo, sem abandonar, obviamente, o principal interesse, a manutenção da vida, mas sem esquecer que ao lado disso tínhamos outros problemas que é a questão do desemprego, que a cada vez mais nós vemos que são claros em nosso país. Junto com o vírus veio uma verdadeira máquina de moer empregos. As pessoas mais humildes começaram a sentir primeiro o problema. Essas não podem ficar em casa por muito tempo. Então não é aquilo que a gente gostaria de fazer. É aquilo que deve ser feito. Não podemos prejudicar os mais necessitados”, reforçou.
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E emendou: “O governo não abandonou em momento nenhum os mais necessitados e o que eu conversei com o Dr. Nelson é que gradativamente nós temos que abrir o emprego no Brasil. Essa grande massa de humildes não tem como ficar presa dentro de casa e o que é pior, quando voltar não ter emprego e o governo não tem como manter esse auxílio emergencial ou outras ações por muito tempo. Já se gastou aproximadamente R$ 600 bilhões e podemos chegar a R$ 1 trilhão. Sei e repito, a vida não tem preço, mas a economia e o emprego tem que voltar à normalidade. Não o mais rápido possível, como foi conversado com o Dr. Nelson. Mas tem que começar a ser flexibilizado para que exatamente não venhamos a sofrer mais com isso. Nós todos, poder Executivo, Legislativo, decisões do Judiciário, tem que ter essas decisões com muita prudência. O governo não é uma fonte de socorro eterna”, concluiu o presidente.
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