Em um discurso pausado e sem fugir do script, Teich mostrou alinhamento com as intenções do presidente Jair Bolsonaro, mas prometeu embasamento científico nas decisões. "Vivemos não só um problema clínico, que é lidar com a doença, mas de administrar todo comportamento de uma sociedade que hoje está com muito medo. Vamos trazer confiança com o começo da construção de uma solução. Capturar informações cada vez mais detalhadas", afirmou.
Teich, que iniciou a carreira como clínico geral e se especializou em oncologia, contou sobre a experiência de vir de uma cidade do interior e a forma com que a proximidade com as pessoas influenciou na formação. "Isso moldou meu lado humano". Para ele, continua sendo nas pessoas. "Por mais que fale em Saúde, em Economia, não importa o que você fala, o final é sempre gente. Trazer uma vida melhor para sociedade, para as pessoas do Brasil."
Apesar de não especificar quais medidas serão tomadas diante da crise do novo coronavírus, mas citou alguns pontos que considera importantes como ações iniciais. Um deles é a união das informações das diferentes áreas dos ministérios. Teich pediu maior integração entre as pastas.
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O novo ministro da saúde foi breve ao se dirigir ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. “Agradeço tudo que já foi feito na gestão anterior do Ministério da Saúde e vamos buscar isso aqui para que a gente continue e agregue ao que já vem sendo feito. Hoje começo as minhas atividades aqui”, pontuou.