Correio Braziliense
postado em 29/04/2020 16:53
Em mais uma aparição ao Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (29/4), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), recebeu um afago do presidente Jair Bolsonaro. Defensor da reabertura do comércio em meio à pandemia da Covid-19 no país, o mandatário brasileiro elogiou o chefe do Palácio do Buriti por já ter autorizado o funcionamento de algumas atividades na capital federal e por prever a retomada de 80% do comércio de Brasília a partir do próximo domingo (3/5).
“Viemos conversando há algum tempo e estou muito feliz em contar com a sua contribuição e também com o entendimento de alguma coisa que nós propomos ao Distrito Federal, afinal de contas, somos irmãos. Vamos viver juntos eternamente”, disse Bolsonaro a Ibaneis, durante cerimônia de posse do novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz Mendonça, e do novo advogado-geral da União, José Levi Mello.
Desde que o Brasil passou a registrar casos de coronavírus, Bolsonaro tem se estranhado com governadores. Nesta manhã, por exemplo, jogou a culpa pelos óbitos causados pela doença nos chefes de cada um dos estados do país. Com Ibaneis, no entanto, a relação tem sido diferente.
Durante as últimas semanas, o governador do DF compareceu ao Palácio do Planalto para reuniões com Bolsonaro. Em uma delas, os dois trataram sobre a reabertura de escolas militares e cívico-militares, o que acabou não acontecendo. Ibaneis ainda foi chamado pelo presidente para participar da coletiva interministerial do governo federal que atualiza as ações do Executivo para o enfrentamento ao novo coronavírus. De todas as coletivas já realizadas pelo governo Bolsonaro até aqui, Ibaneis foi o único representante de uma unidade federativa a compor a mesa.
Na segunda-feira (27/4), Bolsonaro já havia parabenizado Ibaneis pelas medidas que ele tem adotado para manter a atividade produtiva no DF funcionando. “Nós aqui estamos acompanhando os governadores, em grande parte estão abrindo para o comércio, em especial o Ibaneis aqui do DF. Ficamos muito felizes com isso, uma abertura com responsabilidade, em preservar vidas mas também preservar emprego”, disse o presidente.
Saiba Mais
O pedido liminar estabelece o prazo de cinco dias para a União agir e requer multa diária, em caso de descumprimento, de R$ 100 mil, no mínimo. Para que tenha o abrandamento das medidas de isolamento, os procuradores pedem que o DF prove primeiro que a medida não prejudicará o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
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