Politica

Novo ministro chama Bolsonaro de "profeta do combate à criminalidade"

Chefe da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça mostrou alinhamento com presidente e pediu para que ele cobre mais operações da Polícia Federal

Correio Braziliense
postado em 29/04/2020 18:21
Chefe da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça mostrou alinhamento com presidente e pediu para que ele cobre mais operações da Polícia FederalO novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, tomou posse na tarde desta quarta-feira (29/4) em discurso no qual chamou o presidente Jair Bolsonaro de “profeta do combate à criminalidade”. “Vossa excelência tem sido, há 30 anos, um profeta no combate à criminalidade. Hoje, esse ministro da Justiça assume o compromisso de lutar pelos ideais de uma vida que o senhor tem combatido”, disse. 

Mendonça saiu da Advocacia-geral da União (AGU) e assume o cargo após demissão do ex-ministro Sérgio Moro. O ex-juiz federal, ao pedir demissão, acusou o presidente Jair Bolsonaro de interferências políticas na Polícia Federal. Moro não esteve presente no evento de posse, tampouco houve qualquer menção a ele. O novo ministro, entretanto, pediu ao presidente: “Cobre de nós mais operações da Polícia Federal”. 

O advogado falou sobre a intenção de manter um diálogo constante e uma integração entre ele e Bolsonaro. “Vamos trabalhar com diálogo, seriedade, integridade, comunicação, interação, onde nenhum de nós é mais importante que o outro, mas o grande ator é o povo, que se acostumou com o estado de insegurança”, disse. E completou: “O povo o elegeu para isso e eu serei o fiel missionário desta mensagem”.

[SAIBAMAIS]Mendonça também falou que está disposto sempre a prestar contas “não só ao chefe da nação, mas a todo povo brasileiro”, e prometeu uma atuação “técnica e imparcial”.

Também tomou posse na tarde desta quarta-feira (29) o novo advogado-Geral da União (AGU), José Levi Mello do Amaral Júnior. Além de deputados federais bolsonaristas e ministros do governo, estavam presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, o ministro Gilmar Mendes e o ministro do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha. André Mendonça sentou entre Toffoli e Gilmar Mendes. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também estava no palco.

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