Politica

Bolsonaro diz que país só não enfrenta onda de saques por conta do auxílio

A fala foi dita a um simpatizante que se identificou como um microempresário de Salvador

Correio Braziliense
postado em 05/05/2020 11:43
A fala foi dita a um simpatizante que se identificou como um microempresário de SalvadorEm conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na manhã desta terça-feira (05) que o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600  tem mantido o país "longe de saques e da violência". 

A fala foi dita a um simpatizante que se identificou como um microempresário de Salvador. Ele reclamou das restrições impostas pelo prefeito da capital, ACM Neto, e o governador da Bahia, Rui Costa, criticou o isolamento social, pediu a reabertura de comércio e o início do isolamento vertical. Bolsonaro então respondeu:

“Desde que começou eu falei que não poderíamos abandonar a questão do desemprego. Chegou a um nível insustentável. O que está mantendo o Brasil longe de saque e violência são os R$ 600. E tem um limite para acabar. Daqui a dois meses acaba.  Se a economia não voltar a funcionar até lá, teremos problemas seríssimos no Brasil”, pontuou o chefe do Executivo.

“Imprensa ouça o povo. Pare de fazer politicalha contra o Brasil”, emendou, apontando para o apoiador. 

Saiba Mais

Bolsonaro também defende o fim do isolamento social e a reabertura de comércios. No entanto, a medida de quarentena foi adotada pelo Ministério da Saúde sob orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das armas de enfrentamento ao novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, existem 107.780 casos confirmados de Covid-19, e 7.321 pessoas óbitos pela doença.

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