Politica

Após crítica, ministro da Saúde acusa Lula de propagar desinformação

Ex-presidente e Nelson Teich promoveram uma discussão nas redes sociais na noite dessa terça-feira

Correio Braziliense
postado em 06/05/2020 12:30

Lula e Teich protagonizaram uma discussão nesta terça pelo TwitterO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, Nelson Teich, discutiram na noite desta terça-feira (5/5). Por meio do Twitter, Lula disse que Teich "nunca deve ter entrado numa UBS (Unidade Básica de Saúde)" e que "‘nunca deve ter tirado pressão de algum paciente". Teich, por sua vez, respondeu dizendo que "o ponto mais grave do coronavírus é a propagação da desinformação."

 
Lula disse que viu em Nelson Teich "uma pessoa que entrou em hospitais somente para vender planos de saúde" e que 'espera nunca tomar uma injeço com ele.

"Esse novo ministro da Saúde, a impressão que eu tenho é de que ele nunca entrou em uma UBS. Que ele só entrou em hospital pra vender plano. É um cara especialista em fundos, não deve nunca ter tirado a pressão de um paciente. Espero não precisar nunca tomar uma injeção com ele", escreveu o ex-presidente.



O ministro respondeu dizendo que a propagação da desinformação é o ponto mais grave da covid-19. Teich também escreveu sobre sua carreira, com passagens em hospitais públicos do Rio de Janeiro. Ele também publicou uma carta da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. 

"Como o senhor deve saber, um dos pontos mais graves da Covid-19 é a propagação da desinformação. Iniciei minha carreira há 39 anos no SUS. Meu foco sempre foi a vida e a recuperação dos pacientes. Na Covid-19, estou ao lado dos brasileiros", publicou Teich.



Sem se referir a Teich, Lula seguiu escrevendo em tons de defesa ao Sistema Único de Saúde (SUS). O ex-presidente afirmou que o coronavírus mostrou a importância de um sistema públuco de saúde e 'que os americanos estão vendo o que é não ter um sistema gratuito para atender o povo'.



"Está ficando claro pra muita gente nesse país que o SUS não é aquela coisa nefasta que o mercado pregava. Ficou provada nessa crise a importância do Estado", concluiu. 

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