Politica

Em encontro com Bolsonaro e empresários, Toffoli defende retomada econômica

Presidente do STF indicou ao presidente da República a criação de um comitê para atuação conjunta da União, estados e municípios para retomar a economia

Correio Braziliense
postado em 07/05/2020 12:51
Presidente do STF indicou ao presidente da República a criação de um comitê para atuação conjunta da União, estados e municípios para retomar a economiaO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, defendeu a retomada gradual da economia, e orientou o presidente Jair Bolsonaro a firmar um pacto entre a União, estados e municípios para avaliar a melhor forma de retomar as atividades comerciais e industriais no país.

O ministro participou de um encontro de última hora, que não estava previsto na agenda após o presidente da República seguir a pé, com um grupo de empresários até o Supremo, nesta quinta-feira (07). Na reunião, Toffoli criticou a cobertura da imprensa em relação a pandemia, e disse que o país está lidando bem com a situação. As declarações dele ocorrem mesmo em meio ao crescimento acelerado do número de casos de covid-19, que já chegam a 125 mil, e de mortos, que está em 8,5 mil.

  "O país conseguiu conduizir muito bem essa questão. Apesar do que a imprensa fala, as instituições funcionaram. Os ministérios, o SUS funcionou", disse Toffoli. "Tem que ter um planejamento para a retomada da atividade econômica. É fundamental um comitê de crise que envolva a União, os municípios, os empresários", completou.

Saiba Mais

O Supremo decidiu, no mês passado, que governadores e prefeitos tem autonomia para decidir sobre o fechamento do comércio e demais medidas sanitárias para conter o avanço da doença. De acordo com o entendimento da Corte, o governo federal não pode contrariar as decisões dos estados e municípios, e pode, no entanto, determinar medidas gerais para intensificar as medidas sanitárias. 

Entre os empresários, estava Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Ele defendeu que o assunto deve ser tratado com celeridade. "Eu só acrescentaria um detalhe, que é o sentido de urgência. Eu diria que a indústria está na UTI e ela precisa sair da UTI, por que se não as consequências serão gravíssimas", disse.

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