Politica

Bolsonaristas falam em invadir STF e Congresso com apoio de militares

Grupo prega o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso, além de pedir intervenção militar

Correio Braziliense
postado em 08/05/2020 10:59
Grupo prega o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso, além de pedir intervenção militarApoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), divulgaram um vídeo no qual convocam uma invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional nesta sexta-feira. Segundo o site Congresso em Foco, o grupo que organiza a convocação é o mesmo que levantou um acampamento próximo à Praça dos Três Poderes.

Um dos criadores do grupo 'Soldados do Brasil, Voluntários da Pátria', Paulo Felipe aparece nas imagens do vídeo e diz que a movimentação terá apoio de militares de reserva e de um “comboio organizado".
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"Nós temos um comboio organizado para chegar a Brasília até o final desta semana, no dia 8 de maio de 2020. Pelo menos com 300 caminhões, muitos militares da reserva, muitos civis, homens e mulheres, talvez até crianças, para virem para cá para Brasília, para nós darmos cabo dessa patifaria que está estabelecida no nosso país há 35 anos, por aquela casa maldita ali, Supremo Tribunal Federal, com 11 gângster, que têm destruído a nossa nação. São aliados com o Foro de São Paulo e o narcotráfico internacional", diz Paulo em vídeos publicados no Facebook.

Um outro manifestante presente nos vídeos é Marcelo Stachin. Segundo o Congresso em Foco, ele tem participado de campanhas pela criação do partido Aliança Pelo Brasil, legenda que Bolsonaro tenta fundar desde que deixou o PSL, em novembro de 2019. Ainda de acordo com o Congresso em Foco, Stachin teve um carro plotado com a identidade do novo partido e com as fotos de Bolsonaro e Hamilton Mourão, vice-presidente da República.
 
Um dos ministros do STF, Celso de Mello reconheceu como legítima a carreata contra a Suprema Corte nesta sexta. A decisão, após o pedido de proibição do ato, foi baseada no "direito de reunião e o direito à livre manifestação do pensamento".

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