Correio Braziliense
postado em 08/05/2020 16:46
O financiamento das manifestações e do acampamento bolsonarista na Esplanada dos Ministérios virou alvo de investigação. A apuração está nas mãos da Procuradoria-Geral da República (PGR). Integrantes dos grupos de extrema-direita instalados em barracas azuis e amarelas, todas idênticas, falam até em fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso. Entre os alvos de investigação está o 300 do Brasil, que tem como apoiadora a ativista conservadora Sara Winter, que tem um vídeo pedindo apoio ao movimento em seu perfil no Youtube, e também postou fotos dos movimentos no Twitter.
O STF autorizou o inquérito para apurar quem está por trás dos movimentos. Há cerca de uma semana, militantes anunciam, nas redes, a suposta chegada de carreatas de militares para invadir o Supremo. As manifestações pedindo o fechamento de instituições democráticas se intensificaram desde março. E, a despeito das várias faixas pedindo medidas políticas semelhantes ao Ato Institucional Número 5 da ditadura militar e o ataque direto aos poderes constituídos, o presidente da república, Jair Bolsonaro tem marcado presença nos eventos.
O ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, autorizou as investigações em 21 de abril, o que não foi suficiente para deter os atos. O integrante da suprema corte baseia-se na proibição de manifestações que sejam contra a democracia no Brasil.
Um astrólogo na confusão
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“Allan, não é desrespeitar. Eu pedi para que as pessoas IMPLORASSEM a eles que não atacassem pais de família, trabalhadores, mulheres e idosos que aqui estão. Não jogue a direita contra mim. Quem me pediu pra fazer tudo isso foi o prof. Olavo. Adoro vc, me chame pra conversar”, postou em 3 de maio.
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