Politica

Crises levaram aos cargos

Correio Braziliense
postado em 10/05/2020 04:13
A necessidade política colocou na mesa vagas em ministérios e em órgãos de segundo e terceiro escalão. A primeira autarquia a ser ocupada pelo Centrão foi o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Na última quarta-feira, Fernando Marcondes de Araújo Leão foi escolhido como o novo diretor-geral. O acordo para a sua nomeação foi costurado entre Lira e o deputado Sebastião Oliveira (PL-PE), que, na sexta-feira, foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga desvio de recursos em obras na BR-101, em Pernambuco.

Mas nada disso impediu o PP de emplacar mais um nome: Tiago Pontes Queiroz na Secretaria de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional. É mais um com litígios na Justiça: é acusado por improbidade administrativa em uma ação em que também tem como réu o ex-ministro da Saúde, e hoje vice-líder do governo no Congresso, deputado Ricardo Barros (PP-PR).

A Secretaria de Vigilância em Saúde é outro posto no rol de negociações. No momento, segue ocupada por Wanderson de Oliveira –– um dos escudeiros de Luiz Henrique Mandetta quando era comandante do Ministério da Saúde. Pelas conversas de Bolsonaro, a pasta está prometida ao PL, que ainda pode abocanhar o Banco do Nordeste.

O presidente articulou com o Centrão a entrega da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) ao PSD. Já o Republicanos está à espera da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e de uma secretaria no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ao Republicanos. O bloco ainda se prepara para ocupar o Fundo Nacional de Desenvolvimento para Educação (FNDE) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). (AF e IS)




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