Politica

Governo exonera secretário ligado a Moro do Ministério da Justiça

A exoneração foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, e não pelo ministro da Justiça, André Mendonça

Correio Braziliense
postado em 11/05/2020 10:22
A exoneração foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, e não pelo ministro da Justiça, André MendonçaO governo federal exonerou, nesta segunda-feira (11/5), o secretário nacional de Justiça, Vladimir Passos de Freitas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A exoneração foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, e não pelo ministro da Justiça, André Mendonça.

Não foi publicado ainda o nome de que irá substituir Freitas. A demissão faz parte de alterações que estão sendo feitas na pasta após a saída do ex-ministro Sergio Moro.

Famoso pela atuação na Operação Lava-Jato,  na Polícia Federal (PF), acusações que o Jair Bolsonaro nega. Na semana passada, Moro deu depoimento à PF no que reafirmou que saiu do cargo com o intuito de preservar a autonomia da corporação.

Mudanças na PF

Também foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira mudança na PF, assinadas pelo ministro André Mendonça. O delegado Delano Cerqueira Bunn foi exonerado do cargo de diretor de gestão de pessoal e foi nomeada em seu lugar a delegada Cecília Silva Franco, que atuava como superintendente da PF no Tocantins. 

Saiba Mais

Houve mudança também na direção de administração e logística policial, quando o delegado Roberval Ré Vicalvi foi exonerado e no lugar foi nomeado André Viana Andrade, que atuava como superintendente da PF no estado da Paraíba.

O perito criminal Fábio Augusto da Silva Salvador foi demitido da direção técnica-científica da PF, ficando no lugar o perito Alan de Oliveira Lopes, que desde julho do ano passado atuava como assessor especial do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes. 

Salvador foi chefe da perícia da PF na Operação Lava-Jato em Curitiba e passou a atuar no governo federal em janeiro do ano passado, junto com o ex-diretor da PF Maurício Valeixo.

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