Politica

Bolsonaro posta crítica de Olavo Carvalho ao "politicamente correto"

Vídeo que traz o filho número "02" do presidente diz que termo "ala ideológica" é usado de forma pejorativa pela imprensa

Correio Braziliense
postado em 18/05/2020 11:22
Vídeo que traz o filho número O presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (18/5) para criticar a imprensa, acusando-a de ter criado o termo "ala ideológica" com a intenção de realizar ataques ao governo. Para justificar seu posicionamento, o chefe do Executivo postou um vídeo com a seguinte legenda.  "O 'crime' da discordância. Mais que resistir, vencer".

Na cena inicial do vídeo, o filho número 02 do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, aparece discursando e, desrespeitosamente, chama um colega de “cabeça de balão”.

Quando o vereador ofendido pede respeito, Carlos responde: “Respeito é o cacete. Eu respeito quem eu quiser”.

Na sequência, o guru bolsonarista, Olavo de Carvalho, afirma que o "politicamente correto" prejudica as relações, pois se cria um “medo de dizer as coisas”.

"Todo esse código politicamente correto, essa besteira toda, faz um mal desgraçado. Por quê? Porque você tem medo de ser punido pela violação e a partir da hora que você tem medo de dizer as coisa como você as vê, você reprime a sua visão. Porque no século XX, agora XXI, todo mundo está sendo submetido a esse tipo de opressão. Se você vê um homem que diz que é mulher, você tem que dizer que ele é mulher, se não você pode ir para a cadeia. Como que é isso? Então eu estou vendo um rinoceronte e tenho que dizer que é uma galinha”, disse.

Saiba Mais

A narradora do vídeo diz, então, que o termo “ala ideológica” começou a ser usada pela imprensa apenas no governo Bolsonaro e de forma pejorativa. Ela afirma, ainda, que a mídia se recusa a repetir a palavra “conservador”, da mesma forma que os avós temiam a palavra “câncer”, para não ficarem doentes. 

O vídeo ainda faz elogios à postura inicial de Carlos Bolsonaro, caracterizando-o como uma pessoa de “postura rígida frente aos ataques que sofre”, sendo “desesperador para quem está acostumado a intimidar pelas vias do politicamente correto”. Daí teria surgido o termo, segundo a narradora, que seria uma perseguição contra o filho do chefe do Executivo.
 

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