A manifestante, que se chama Angela Berger e é servidora pública, deu sua versão do incidente ao jornal Folha de S. Paulo. "A bandeirada na repórter foi um acidente. Eu estava olhando os paraquedistas e me descuidei... Acontece, né? Já levei tantas bandeiradas. Quebraram até meu óculos. Porém, entendo que foi um acidente", disse Angela ao jornal paulista.
A repórter Clarissa Oliveira cobria a manifestação pró-Bolsonaro que ocorria na Esplanada quando foi atingida na cabeça pela servidora. "Uma das manifestantes, uma das apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro, circulava com uma bandeira, criticando os profissionais de imprensa e se referindo aos jornalistas como 'lixo'. Em determinado momento, ela me acertou com a bandeira na cabeça. Logo em seguida, ela se desculpou, meio aos risos", contou a jornalista, ainda no domingo (assista abaixo). Clarissa também disse que recebeu apoio de outros manifestantes e que continuou trabalhando normalmente após a agressão.
Esta foi ao menos a segunda vez em que um jornalista foi agredido durante ato em apoio ao presidente. .
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Ministro do STF se manifesta
Pelo Twitter, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prestou solidariedade à jornalista agredida: "É absolutamente inadmissível, que uma repórter, exercendo sua profissão, seja covardemente agredida por manifestante radical, que jamais saberá o real significado do direito de livre manifestação e da imprensa livre, um dos sustentáculos da Democracia".