Politica

Celso de Mello recebe vídeo de reunião ministerial

Ministro deve tomar uma decisão, até a próxima sexta-feira, sobre o levantamento parcial ou total do sigilo da gravação

Correio Braziliense
postado em 18/05/2020 18:57
Ministro deve tomar uma decisão, até a próxima sexta-feira, sobre o levantamento parcial ou total do sigilo da gravaçãoO ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu, na tarde desta segunda-feira (18/05), o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, e deve tomar uma decisão, até a próxima sexta-feira, sobre o levantamento parcial ou total do sigilo da gravação. Essa reunião foi citada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro como prova de que o presidente Jair Bolsonaro o ameaçou de demissão caso não fosse trocado o comando da superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Segundo informou o gabinete de Celso de Mello, um pen drive contendo vídeo e áudio da reunião ministerial foi entregue ao ministro pela equipe da PF coordenada pela delegada Christiane Correa Machado. A previsão era que o ministro começaria a assistir ao vídeo às 18h desta segunda-feira.

"Recebi a equipe da Polícia Federal, chefiada pela Dra. Christiane Correa Machado, em meu gabinete, na data de hoje, que me atualizou sobre o andamento das investigações criminais e entregou-me um pen drive contendo vídeo e áudio da reunião ministerial de 22/4/2020. Após esse encontro, comecei, agora, a assistir ao vídeo, devendo liberar minha decisão até esta próxima 6a. feira, dia 22/05, talvez antes!", disse o ministro, por meio de nota.

Saiba Mais

O decano do STF é relator do inquérito que apura uma suposta interferência política de Bolsonaro na PF. Antes de decidir sobre o levantamento do sigilo da gravação, ele também recebeu as manifestações de todas as partes envolvidas na investigação.

A defesa de Sergio Moro se manifestou favorável à divulgação total do vídeo. Por sua vez, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu ao levantamento do sigilo apenas das falas do presidente na reunião, com exceção dos trechos em que ele  trata de outros países. Já a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que sejam divulgadas  somente as declarações de Bolsonaro que tenham relação com o objeto da investigação. 

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