Ingrid Soares
postado em 21/05/2020 17:19

"Sou católico. Lembro das aulas de catecismo. Quando começava metade da garotada saia correndo da igreja, porque o padre mandava cantar aquela musiquinha: ;Mesmo que me arraste pelo frio chão, que viva Jesus no meu coração;. Então ;o frio chão;, eu era um que saía correndo. Ficava com medo de ser arrastado pelo chão da igreja (risos). Até que chegamos num acordo com o padre. Ele não sabia disso e passou a não cantar mais isso daí para começar o catecismo para a molecada lá", lembrou.
O presidente disse ser católico e explicou o nome do meio, Messias. "Então, é minha formação. Eu nasci em 1955. Dado a uma gravidez bastante complicada, minha família católica botou meu nome do meio de Messias, dado ao milagre basicamente de eu ter nascido vivo. Estou ocupando temporariamente a cadeira de presidente da República e também devo ao milagre da minha vida em 2018 naquele atentado, e depois também praticamente um milagre a questão das eleições. A questão de partido nanico, com uma coligação apenas do partido nanico. Fundo partidário fiz questão de não usar. Eram R$ 10 milhões. Os outros partidos tinham R$ 1 bilhão e 700 milhões quando começou a entrar em vigor aquele fundão. E nós aqui chegando resolvemos impor uma nova dinâmica. E no ano passado deu certo, uma pequena mudança no corrente ano e está dando certo graças a Deus também;, apontou.
Bolsonaro ainda comentou brevemente sobre a reunião de mais cedo com os governadores na qual ele afirmou que sancionará o auxílio aos estados.
[SAIBAMAIS]"Hoje, tivemos reunião com governadores de 27 estados. Presentes ao meu lado Rodrigo Maia e Alcolumbre. Eu até brinquei com os dois: vinte arrobas de poder. Então, nós três juntos pesamos 300kg. Uma brincadeira saudável ali. E fizemos uma reunião bastante producente e devemos sancionar hoje ou amanhã esse projeto que teve participação de quase toda a Câmara, destinando mais um socorro de R$ 60 bilhões para prefeituras e estados e também o postergamento de dívidas, que dá um valor parecido", ressaltou o presidente.
Durante a reunião, as lideranças católicas cobraram maior aproximação com o governo federal. Bolsonaro se comprometeu pela defesa da família e outras pautas conservadoras. O encontro foi mediado pelo líder do governo na Câmara, deputado major Vitor Hugo (PSL-GO).