postado em 23/05/2020 21:07

Azevedo e Silva afirmou neste sábado (23/5), por meio de nota, que teve conhecimento prévio do comunicado em que Heleno mencionou "consequências imprevisíveis" caso a Justiça determinasse a apreensão dos celulares do presidente.
O ministro da Defesa disse que concordou com a nota "por se tratar do celular do presidente da República, que é um assunto de segurança institucional". Além disso, o ministro da Defesa disse, ao jornal O Estado de S. Paulo, que "a simples ilação de o presidente da República ter de entregar o seu celular é uma afronta à segurança nacional"
Já o presidente Jair Bolsonaro contou ter lido e endossado a nota de Heleno ainda na sexta-feira. "Eu olhei e falei: ;O senhor fique à vontade;", relatou Bolsonaro numa entrevista. "Agora, peraí: um ministro do STF querer o telefone funcional de um presidente da República que tem contato com líderes do mundo; tá de brincadeira, comigo?", emendou.
Mello pediu parecer à PGR
[SAIBAMAIS]A apreensão do celular de Bolsonaro e de seu filho Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, foi pedida ao Supremo Tribunal Federal (STF) por políticos da oposição. Seguindo o que determina a lei, o ministro do Supremo Celso de Mello pediu um parecer à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o pedido.Antes mesmo de a PGR opinar sobre a questão, Heleno emitiu a nota, causando uma série de críticas, pois o tom usado soou como uma ameaça à democracia.