Politica

Defesa da cloroquina no tratamento da Covid

Correio Braziliense
postado em 24/05/2020 04:11

Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina no tratamento contra a covid-19. Questionado pela imprensa sobre o medicamento, ele afirmou que tem ouvido testemunho de muitas pessoas que o procuram para relatar o sucesso da droga no combate ao novo coronavírus e que elas foram curadas — uma família de apoiadores que conversou com o presidente em frente ao Palácio da Alvorada, inclusive, disse ter sido diagnosticada com covid-19 e tomado cloroquina no tratamento.

“Até porque não tem outro remédio. É o que tem. Ou você toma cloroquina ou não tem nada. O que eu fico chateado também é que quem não quer tomar, não toma”, afirmou Bolsonaro. Segundo ele, como a doença está matando muitas pessoas e ainda não há um remédio indicado pela ciência para amenizar os seus efeitos, é preferível arriscar com a cloroquina.

“Assim como na Guerra do Pacífico. O soldado americano chegava ferido e não tinha como fazer transfusão de sangue porque não tinha doador. Então, o cara pegou água de coco e meteu na veia dele. E deu certo. Se fosse esperar um protocolo, uma comprovação científica, iam morrer milhares. Aqui, é a mesma coisa. Temos que tentar”, defendeu o mandatário.

General Heleno

Durante a aparição em frente ao Alvorada, o presidente foi questionado sobre o que ele tinha achado das declarações do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, dadas na sexta com relação ao pedido de apreensão do seu celular. “Somos um mesmo time, eu, Heleno, Fernando (ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva), somos um mesmo time”, limitou-se a dizer.

O general Heleno divulgou nota na sexta-feira na qual afirma considerar “inconcebível” o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro e que, caso aceito, poderá ter “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

Por conta da nota, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) protocolou junto à Câmara dos Deputados pedido de processo de impeachment de Heleno. (AF)



Teich rejeita convite para ser conselheiro
Em sua conta oficial no Twitter, o ex-ministro da Saúde Nelson Teich agradeceu ao ministro interino da pasta, Eduardo Pazuello, o convite para ser conselheiro do órgão, mas recusou a proposta. Segundo Teich, aceitar o cargo não seria coerente. “Não seria coerente ter deixado o cargo de ministro da Saúde na semana passada e aceitar a posição de conselheiro na semana seguinte”, escreveu o ex-ministro. Ele pediu exoneração do cargo, após ficar no posto por cerca de um mês. Teich afirmou ainda que pretendia levar ao ministério um modelo técnico de gestão, para aumentar a eficiência dos serviços. Entretanto, ele diz que isso não significa apenas uma condução puramente técnica, o que, segundo Teich, seria “simplista”. “Uma condução técnica do Sistema de Saúde significa uma gestão onde estratégia, planejamento, metas e ações são baseadas em informações amplas e precisas, acompanhadas continuadamente através de indicadores”, tuitou.
 
 
 
 
 
 


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