“O Brasil tem que voltar à normalidade. Estou exausto de falar que desde o começo nós tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego. E foi tratado apenas um com exclusividade e as consequências estão vindo aí”, apontou.
O chefe do Executivo ilustrou com a história que a economia poderá ‘morrer cozida’ por conta da estagnação: “Você bota um sapo num caldeirão de água na temperatura da lagoa. Ele fica lá a vida toda. Se botar um foguinho embaixo, ele vai ficando, vai relaxando, inchando, vai perdendo suas forças e quando pensa em sair porque está muito quente é muito tarde. Ele acaba sendo cozido. A questão da economia é a mesma coisa”.
“O que está acontecendo em muitos pontos do Brasil é que o pobre está ficando miserável, classe média está ficando pobre. Nós devemos abrir, governadores e prefeitos, buscar uma maneira de voltar uma atividade mais próxima da normalidade possível, caso contrário, entraremos nessa parábola do sapo fervido. Síndrome do sapo fervido”, emendou Bolsonaro. “Estamos há 70 dias com a economia fechada. Até quando isso vai durar? Vamos enfrentar isso dai", reforçou.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou nesta terça-feira (26) 24.512 mortes por conta do novo coronavírus.
Auxílio a Estados e municípios
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Bolsonaro ainda falou sobre a possibilidade de serem pagas mais de três parcelas do auxílio emergencial. No entanto, ele não revelou qual será o valor, que deverá ficar entre R$ 200 e R$ 300.
“Estamos pagando a segunda parcela, teremos a terceira e já estamos nos preparando para a quarta que não vai ser de R$ 600, será um valor menor, porque cada parcela está na casa de R$ 35 bilhões e esse dinheiro vai para o endividamento do Tesouro. Então essa ajuda está colaborando e muito para que não tenhamos problemas sociais”, concluiu.