Correio Braziliense
postado em 28/05/2020 12:01
O presidente Jair Bolsonaro criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, na manhã desta quinta-feira (28/5) por ter divulgado o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril e defendeu os ministros envolvidos em polêmicas na filmagem. O chefe do Executivo, ainda acusou Celso de Mello de cometer abuso de autoridade. A fala foi feita na saída do Palácio da Alvorada."Pelo amor de Deus, peço que reflitam. Lá nessas reuniões cada um pode falar o que bem entende porque eram reservadas. Poderia ter destruído a fita, respeitei a decisão do decano Celso de Mello e entreguei. E ele levantou o sigilo secreto de uma sessão. A responsabilidade do que se tornou público não é de nenhum ministro, é do ministro Celso de Mello. Ele é o responsável", apontou.
"Peço pelo amor de Deus que não prossiga esse tipo de inquérito a não ser que seja pela lei do abuso de autoridade, na qual está bem claro sobre quem divulga vídeos, imagens, áudios, do que não interessa ao inquérito. Está lá, um a quatro anos de detenção. O criminoso não é o [ministro da Educação, Abraham] Weintraub, não é o [ministro do Meio Ambiente, Ricardo] Salles, não é de nenhum de nós. A responsabilidade de tornar público aquilo é de quem suspendeu o sigilo de uma sessão cujo vídeo foi chancelado como secreto".
Bolsonaro completou:"Um ministro do STF resolveu suspender o grau de sigilo, expondo uma reunião presidencial. E a partir disso, ouvir ministro meu, com ameaça de prisão de até 20 anos? Eu peço que reflitam!".
Durante a reunião em questão, o ministro da Educação, Abraham Weintraub disse que, por ele, "botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF".
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