Politica

Michelle Bolsonaro apresenta o projeto "Arrecadação Solidária"

Primeira-dama disse, em entrevista ao Jornal da Band, sobre a importância de ajudar os mais vulneráveis diante da pandemia do novo coronavírus

Correio Braziliense
postado em 29/05/2020 20:35
Primeira-dama disse, em entrevista ao Jornal da Band, sobre a importância de ajudar os mais vulneráveis diante da pandemia do novo coronavírusA primeira-dama Michelle Bolsonaro, em entrevista ao Jornal da Band, nesta sexta-feira (29/5), falou sobre voluntariado e sobre o projeto "Arrecadação solidária", o qual está à frente. Michelle recebeu a equipe no Palácio da Alvorada, em Brasília. 

A ideia surgiu, segundo a primeira-dama, neste momento de pandemia pelo novo coronavírus que o Brasil atravessa. "Nós ficamos muito preocupados com as pessoas mais vulneráveis, especialmente com os nossos idosos, as pessoas em situação de rua, famílias carentes que diminuíram suas rendas ou até perderam. Então, nós fizemos essa  parceria com a Fundação do Banco do Brasil que fez toda a logística para que eles pudessem receber recursos", explicou. 

Segundo a primeira-dama, o projeto já conseguiu ajudar 60 mil pessoas e a meta é poder atingir 200 mil.

Os benefiados recebem um cartão para ter autonomia sobre o valor recebido, comprando os produtos de maior necessidade ou comprando em pequenos mercados, por exemplo. Já para comunidades mais tradicionais, são entregues cestas básicas, com alimentos não perecíveis. Ao todo, 25 itens contemplam a cesta. 

Voluntariado "latente"

Michelle contou que começou a fazer trabalho voluntário aos 14 anos, pela igreja. "Eu sei como que pra quem faz esse trabalho é enriquecedor e transformador. Você poder estender sua mão para quem mais precisa, é algo que sempre foi latente no meu coração", disse.

"O projeto veio para fomentar e fortalecer a cultura do voluntariado no Brasil. Muitas pessoas querem ajudar, mas não sabem como", lembra.

A primeira-dama lembrou também sobre seu angajamento com a linguagem de libras, que para ela, também é um ato de ajudar pessoas. "É mais do que um idioma, é um linguagem  de amor. Eu aprendi para poder ajudar".

Além dos trabalhos voluntários

Aproveitando o momento no Palácio da Alvorada, atual casa de Michele e do presidente Bolsoanro, a primeira-dama fez questão de contar que era dona de casa e nunca gostou de se envolver com política. "Sair dos bastidores e ir para os holofotes não é muito fácil. Mas eu entendo que é o momento que Deus preparou pra gente. Pra gente poder dar voz e visibilidade para essas minorias. E, estamos fazendo o nosso trabalho".

"Continuo sendo dona de casa para gente nao perder nossa essência. A gente  tem que tentar ter a sensação de que aqui ( no Alvorada ) também é nossa casa ,nosso lar. 

Para encerrar a entrevista, Michelle Bolsonaro disse que o momento de pandemia pelo novo coronavíruas deve ser um momento de união. "Estamos unindo forças para atender os que mais precisam. Então é levando o alimento físico, atendendo as principais necessidades das pessoas, o alimento espiritual que é fundamental, como uma palavra de fé, de esperança de que esse momento vai passar", finalizou.

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