Politica

Bolsonaro diz que quer ter maioria no Congresso para liberar porte de armas

O chefe do Executivo ainda criticou novamente o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro

Correio Braziliense
postado em 02/06/2020 12:13

Bolsonaro em reunião com Alcolumbre e Rodrigo MaiaO presidente Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta terça-feira (2/6), que aguarda ter maioria no Congresso para liberar o porte de armas no país. A fala foi dita a um apoiador que se identificou como agente socioeducativo de Minas Gerais e lamentou que trabalha realizando escoltas desarmado. O homem citou a Instrução Normativa 131, que controla as armas de fogo.

 

“Ainda falando da IN 131... Não temos porte de arma nem funcional nem particular. Nós fazemos escolta com presos de alta periculosidade. Fazemos escolta sem nenhum porte de arma, fazemos escolta para para hospitais, para fóruns sem nenhum tipo de arma. Não pode usar nem um spray de pimenta”, queixou-se.

 

Bolsonaro então respondeu: “Quando a gente tiver maioria no congresso a gente resolve essa questão”, assegurou.

 

Moro

 

O chefe do Executivo ainda criticou novamente o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, em relação à posse e ao porte de armas.  Ele afirmou que a revogação das mesmas era papel de Moro após um outro apoiador reclamar sobre as medidas da Polícia Federal que restringem acesso a armadas. Ele agradeceu ao presidente pela derrubada da Instrução Normativa 131 e pediu que Bolsonaro mudasse também a portaria que versa sobre armeiros.

 

“Peça para dar uma olhada na portaria 2259 de 2011 que trata do armeiro. Hoje é praticamente impossível se cadastrar como armeiro no Brasil”, disse. O presidente então respondeu: “Você nem precisava estar falando isso. Era para um ministro ter feito isso, né?”, retrucou.

 

O apoiador prosseguiu: “Sobre a IN 111 de 2017, que era coisa que o ex-ministro traidor devia ter feito algo simples, algo rápido e não precisaria ter exposto o senhor no decreto do cofre e no decreto que o senado derrubou”.

Bolsonaro rebateu: “Ele queria o cofre. Não vou nem complementar”.

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