Renato Souza
postado em 03/06/2020 17:49

Nas ações que serão julgadas, a coligação Unidos para Transformar o Brasil (Rede/PV) e Maria Osmarina Marina da Silva (Marina Silva) e pela coligação Vamos Sem Medo de Mudar o Brasil (Psol/PCB) e Guilherme Castro Boulos, respectivamente, alegam que Jair Bolsonaro e o vice foram beneficiados pela invasão do grupo "Mulheres Com Bolsonaro", no Facebook.
O relator do caso, ministro Og Fernandes, votou pelo indeferimento do pedido. O grupo tinha 2,7 milhões de integrantes quando foi invadido. O nome foi alterado para "Mulheres Com Bolsonaro" e passou a compartilhar postagens favoráveis ao então candidato. O próprio candidato, à época, postou a imagem do grupo invadido no Twitter e agradeceu pelo apoio.
[SAIBAMAIS]Os autores alegam que existe indício da participação ou pelo menos ciência do caso por Bolsonaro. No entanto, para OG, "a rigorosa sanção de cassação do registro ou do diploma tem amparo em situações excepcionais e somente deve ser aplicada quando houver provas robustas, fortes e contundentes de autoria e participação".
Também correm no TSE quatro ações que pedem a cassação de chapa pelo suposto uso de mecanismos de disparos em massa de mensagens nas redes sociais para favorecer Bolsonaro. Este caso ainda deve ser levado ao plenário.