Politica

Raríssimas pessoas faleceram por falta de UTI ou respirador, diz Bolsonaro

Segundo o presidente, são poucos os casos de brasileiros que perderam a vida por covid-19 por falta de atendimento ou suporte médico

Correio Braziliense
postado em 09/06/2020 14:44
Jair BolsonaroO presidente Jair Bolsonaro comentou nesta terça-feira (9/6) que não há muitos casos de pessoas no país que tiveram a vida interrompida por covid-19 devido à falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou de respiradores mecânicos, a despeito de os sistemas de saúde de diferentes estados brasileiros estarem à beira do colapso por conta da pandemia.

“Eu desconheço. Raríssimas pessoas faleceram por falta de UTI ou respirador. Os que faleceram, em grande parte, eram pessoas que tinham comorbidades, eram fracas. Logicamente, tinham mais tempo de vida. Esse vírus abreviou a vida delas, mas não houve mortes por falta de atendimento. O governo federal dispensou centenas de bilhões de reais (para estados e municípios) para tratar não só a questão do vírus, bem como a questão do desemprego”, disse o chefe do Executivo, em entrevista a jornalistas na frente do Palácio da Alvorada.

Ainda de acordo com Bolsonaro, a maioria das mortes aconteceu porque ainda não há um remédio indicado pela ciência para o combate à covid-19. “Muitos faleceram também, pode ser que lá na frente venha a comprovar, por falta da hidroxicloroquina que tinha naquele momento para aqueles que contraíram o vírus”, opinou.

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Sobre a hidroxicloroquina, o presidente acrescentou que, por mais que ela não tenha eficácia comprovada, não deve haver restrições para a sua utilização. “O governo federal resolveu mudar o protocolo para que hidroxicloroquina pudesse ser usada a partir dos primeiros sintomas, em especial para as pessoas com comorbidades e com problemas de idade. Obviamente, tudo ouvindo médico para tal. Ninguém foi obrigado a usar hidroxicloroquina no hospital. Agora quem não quiser usar, não queira interferir, impedir de que eu queira usar.”

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