Politica

Sara Winter nega envolvimento de "300 do Brasil" com fogos lançados no STF

Em depoimento à Polícia Federal, ativista disse ainda que não possui apoio financeiro de partidos ou governos, e não quis responder se é líder do grupo ou qual o objetivo do movimento

Correio Braziliense
postado em 15/06/2020 20:08
Em depoimento à Polícia Federal, ativista disse ainda que não possui apoio financeiro de partidos ou governos, e não quis responder se é líder do grupo ou qual o objetivo do movimentoA ativista de extrema direita Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, negou em depoimento à Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (15/6) qualquer envolvimento dela ou do grupo 300 do Brasil com os fogos de artifício que foram lançados contra o Supremo Tribunal Federal (STF) no último sábado (13). A Polícia Civil prendeu Renan Silva Sena pelo ato. 

O depoimento foi obtido pelo Correio. Segundo Sara, Renan é líder de outro acampamento, o "Patriotas", que não possui relação com o seu grupo. Até o último sábado, quando foram desmantelados, Brasília possuía três acampamentos pró-Bolsonaro na região da Esplanada dos Ministérios: 300 do Brasil, QG Rural e Patriotas. Sara Winter disse em depoimento que cada grupo tem as suas pautas.

A prisão de Sara foi pelo inquérito que investiga atos antidemocráticos no STF. O mandado foi expedido pelo Supremo após pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). Quando perguntada a respeito dos fatos investigado, logo no início do depoimento, Sara permaneceu em silêncio. Ela também ficou em silêncio quando questionada se é líder do movimento "300 do Brasil" e quando investigadores perguntaram sobre o vídeo no qual ela faz ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes.

Saiba Mais

A ativista disse ainda, em depoimento, que o grupo não possui nenhuma conexão com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. De acordo com ela, o grupo também não recebe "nenhum tipo de apoio financeiro ou de outra espécie do governo", mas "que não pode afirmar pelos outros grupos". Sara afirmou que não integram o grupo assessores parlamentares ou cabos eleitorais.

Sara frisou também que o grupo 300 do Brasil é distinto do Patriotas. De acordo com ela, o segundo é mais ligado à pauta de intervenção militar, enquanto o 300 "é mais voltado a desobediência civil e ações não violentas".

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