Politica

Suplente de Izalci também é alvo de operação da Polícia Federal

Polícia Federal apreendeu computador do empresário e advogado Felipe Belmonte, que não estava em casa

Correio Braziliense
postado em 16/06/2020 09:19

Felipe BelmonteO empresário e advogado Luis Felipe Belmonte é um dos alvos da operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (15/6), sobre os atos antidemocráticos. Ele também é suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele não estava em casa, mas a PF apreendeu um computador.

Belmonte é um dos principais articuladores no processo de criação do partido Aliança pelo Brasil, do presidente Jair Bolsonaro. O advogado também é casado com a deputada federal pelo DF Paula Belmonte (Cidadania).

Segundo Belmonte, os celulares dele também foram apreendidos e documentos que, segundo o advogado, são de ataques a ele. “Que eles tenham esse mesmo empenho em defender quem me ataca absurdamente, da mesma maneira como estão querendo fazer dentro das atribuições que eles acham que têm direito”, espera o empresário.

 

A Polícia Federal cumpre 21 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que investiga atos antidemocráticos. A ação do ministro foi tomada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Ao todo, a PF está cumprindo mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e no Distrito Federal. Entre os outros alvos da ação estão o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), o blogueiro Allan dos Santos e o publicitário Sérgio Lima, marqueteiro do partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar.

Líder de grupo presa na mesma investigação

 

Nessa segunda-feira (15/6), a PF prendeu a ativista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, líder do grupo '300 do Brasil', que apoia o presidente Jair Bolsonaro. Houve mandado de prisão temporária contra outras cinco pessoas ligadas ao grupo, que não haviam sido presas até a última segunda-feira (15/6). 

 

Em nota, a PGR informou que os pedidos de prisão foram apresentados na sexta-feira (12/6) a partir de indícios obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) de que "o grupo continua organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983)" objeto do inquérito que apura atos antidemocráticos.

 

Conforme PGR, o objetivo das prisões "é ouvir os investigados e reunir informações de como funciona o esquema criminoso". Sara foi ouvida ontem pela PF e deve ser ouvida novamente nesta terça-feira (15). Na ocasião, ela negou que o grupo tenha qualquer conexão com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. 

 

De acordo com ela, o grupo '300 do Brasil' também não recebe "nenhum tipo de apoio financeiro ou de outra espécie do governo", mas "que não pode afirmar pelos outros grupos". Sara afirmou que não integram o grupo assessores parlamentares ou cabos eleitorais.

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