Politica

"O que menos tem de ciência é a nossa OMS", diz Bolsonaro

O presidente também colocou em dúvida os dados sobre o número de mortos pelo novo coronavírus

Correio Braziliense
postado em 18/06/2020 20:48
O presidente também colocou em dúvida os dados sobre o número de mortos pelo novo coronavírusO presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Organização Mundial da Saúde (OMS) em transmissão de live nas redes sociais na noite desta quinta-feira (18/06). Segundo ele, a entidade sanitária “parece que não acerta nada”. Ele ainda citou de modo distorcido algumas das orientações da organização.

“A nossa querida OMS, Organização Mundial de Saúde, fica o tempo todo no vai e vem, a máscara protege, não protege. A quarentena aí, fique todo mundo em casa. É bom, uma hora não é bom. A questão da hidroxicloroquina, não vamos mais orientar, fazer pesquisa com hidroxicloroquina. Depois volta atrás. Depois vem na questão dos assintomáticos, que raramente transmite o vírus. Depois, em 24 horas mudou de ideia completamente. A nossa OMS está deixando muito a desejar nessa área. Fala-se tanto em foco em ciência o que com todo o respeito, o que menos tem de ciência é a nossa OMS, parece que não acerta nada. Fica num vai e vem o tempo todo. Parece que alguém toma uma decisão, fala alguma coisa e de repente alguém que manda lá, que parece que é isso né, “Desminta isso daí que não está pegando bem pra gente”. E assim está sendo feito”, apontou o chefe do Executivo.

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O presidente ainda colocou em dúvida os dados sobre o número de mortos pelo novo coronavírus.  “Deixo bem claro mais uma vez. O STF decidiu que prefeito e governadores é que deviam conduzir a política de combate ao vírus, eu como presidente da República coube apenas o que? mandar dinheiro para estados e municípios. Praticamente quase nada além disso. Lamento a quantidade de números que estamos tendo, a questão dos números deixa muita gente em dúvida ainda. Morreu de covid-19 ou com covid-19? Temos declarações de diretores de hospitais dizendo que 40% do que entrou no óbito como covid-19 não eram de covid. Isso é muito triste porque os números não traduzem muitas vezes a política que os governadores têm que adotar na ponta da linha. Chegam muitas informações desencontradas”, justificou.

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