Politica

Unanimidade nas críticas: foi o pior

Correio Braziliense
postado em 19/06/2020 04:04

A saída de Abraham Weintraub repercutiu, dentro e fora das redes sociais. Políticos de diversas legendas se manifestaram sobre a saída do MEC. Com ironia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou a ida do ex-ministro para o Banco Mundial (Bird) durante entrevista de ontem: “Não sabem que trabalhou no Banco Votorantim, que quebrou em 2009?”.


O ex-bolsonarista e hoje tucano Alexandre Frota (SP) também lembrou do passado do ex-ministro, fazendo um vídeo no qual dança com um guarda-chuva, assim como Weintraub havia feito, ano passado, para rebater as críticas que recebeu por promover um contingenciamento no orçamento das universidades públicas.


Já o PSDB salientou que “Weintraub nunca se portou como um ministro, mas como um provocador barato em nome de uma ideologia autoritária e obscura. Que o próximo nome esteja à altura dos desafios do cargo”. A União Nacional dos Estudantes (UNE) também se pronunciou. “Educação é prioridade para os brasileiros. Não tente seguir com o seu projeto de desmonte da educação pública”, tuitou.


A deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP), expoente da bancada em defesa da educação na Câmara, publicou: “Não fosse uma crônica de morte anunciada, diria que a saída do Weintraub, hoje, seria artimanha do PR para abafar a prisão do Queiroz. A saída do pior ministro da Educação da história é um alívio”. Marcelo Ramos (PL-AM), também deputado federal, publicou: “Presidente Bolsonaro acaba de tomar a sua mais importante decisão a favor da educação brasileira desde que tomou posse”, ironizou.


O ex-presidenciável Guilherme Boulos listou as controvérsias do ex-ministro: “437 dias de Weintraub no MEC: ataques diários à ciência, Erros gramaticais, ofensas a Paulo Freire, desrespeito à autonomia universitária, ida a manifestações pelo AI-5. Weintraub é o pior ministro que já passou pelo MEC”. (IS e RR)

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