Correio Braziliense
postado em 21/06/2020 19:07

A marca de 50 mil mortes por covid-19 foi superada neste sábado, 20, pouco mais de três meses após o registro do primeiro óbito pela doença no País. Até às 13h deste domingo, 21, o Brasil totalizava 1.073.376 casos confirmados do novo coronavírus e 50 182 mortes, mostra o Consórcio de veículos de imprensa.
Mandetta deixou o Ministério da Saúde no dia 16 de abril, dispensado pelo presidente Jair Bolsonaro. Logo depois Moro deixou o cargo à frente do ministério da Justiça e Segurança Pública. Ao anunciar sua demissão, o ex-juiz acusou o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal, o que motivou a abertura de um inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal.
O sucessor de Mandetta foi o médico Nelson Teich, que ficou somente 28 dias no cargo. Assim como seu antecessor, deixou o governo após confrontos com Bolsonaro sobre a melhor estratégia de combate à pandemia do novo coronavírus.
Desde a saída de Teich, quem comanda a pasta interinamente é o general Eduardo Pazuello, que atendeu o desejo do presidente e publicou um protocolo liberando o uso da cloroquina para todos os pacientes de covid-19 e também chegou a contrariar as recomendações do próprio Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS) participando de ato pró-governo ao lado de Bolsonaro.
Na penúltima semana, o ministro 'virou meme' após dizer que as regiões Norte e o Nordetse estavam mais ligadas ao inverno no hemisfério norte por causa da posição geográfica e assim estariam em outro momento da pandemia do novo coronavírus.
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