“Nós fizemos uma orientação para testagem em massa e diagnóstico e ela já está pactuada e aprovada”, revelou o ministro. De acordo com o gestor da pasta, a revisão na estratégia de diagnóstico irá "mitigar o problema de se fazer um efetivo controle" de transmissão da doença. Outra dificuldade apontada por Pazuello foi a limitação de recursos humanos para suprir a demanda represada de análise das amostras.
"Ali é o gargalo. A gente conseguiu máquinas que fazem essa extração automática, o que muda completamente a quantidade de testes que os Lacens podem fazer", previu.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia, introduziu aos parlamentares como se dará a nova dinâmica. O objetivo, segundo ele, é testar 12% da população com testes moleculares de RT-PCR (os chamados testes ouro que conseguem detectar a presença do vírus em um momento inicial da doença) e mais 12% com os exames sorológicos (os que conseguem detectar anticorpos em pessoas que já combateram o vírus).
"Além de fortalecer os Lacens (Laboratórios centrais), montamos duas plataformas: uma no Rio de Janeiro, da Fiocruz, e outra com parceria do Grupo Dasa, em São Paulo. Quando se exceder a capacidade, já há uma logística para distribuição a essas plataformas", explicou o secretário. Além disso, ele afirmou que a pasta destravou o desabastecimento de kits de coleta na semana passada e que, agora, os laboratórios estão recebendo os materiais com regularidade.