Correio Braziliense
postado em 08/07/2020 10:02
Integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) enviaram ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um memorando em que pedem que ele considere "se é oportuno e conveniente" que o secretário-geral do órgão, Eitel Santiago, continue no cargo. A ação ocorreu após Eitel declarar que a eleição do presidente Jair Bolsonaro "foi uma obra divina".Ele teria dito ainda, em entrevista à CNN Brasil, que "as forças-tarefas do MPF funcionam, por vezes, de forma ilegal”, e que “prisões foram usadas pela Lava Jato para forçar colaborações premiadas" e “como instrumento de tortura” de investigados”. A informação sobre o pedido de demissão foi publicada pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo, e confirmada pelo Correio junto a fontes na Procuradoria-Geral da República. O documeto é assinado pelos subprocuradores-gerais Nicolao Dino, Nívio de Freitas Filho, José Callou e Luiza Frischeisen.
Saiba Mais
A demissão de Eitel também seria um dos passos para a reestruturação de formas de trabalho, fusão de unidades de trabalho remoto em razão das necessidades criadas pela pandemia de coronavírus.
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